Menu Domingo 11 de Julho 2021
Este próximo domingo dia 11 de Julho é dia de celebrar a partida de um dos actores mais carismáticos do século XX: Sir Laurence Olivier, que conquistou (e conquista) a atenção de milhões com as suas interpretações de personagens de Shakespeare como Hamlet, Julio César, Henrique V entre outros. Vencedor de 4 óscares entre outros inúmeros galardões, fica também para a história com a sua magnífica representação de Marco Licínio Crasso no filme de 1960 “Spartacus” de Stanley Kubrick. Abandonou os palcos em 1973 e mais tarde as telas e este mundo em 1989. Celebre assim este gigante neste dia com um banquete digno desse Barão da arte com:
Bochechas de Porco com Açorda de Espigos e Batata Assada (10€/Pessoa)
Muito antes desta partida, há 84 anos, abandonava-nos cedo de mais o jovem Jacob Gershovitz que apesar de nunca ter sido um aluno exemplar, conseguiu encontrar o seu próprio caminho na música “erudita” quando, nas suas palavras, abandonou a música clássica que considerava “ultrapassada” a favor do jazz. Aos 18 anos escreve a sua primeira canção “When you want'em, you can't get'em, when you got'em, you dont' want'em” e desde essa altura começou a ser alvo de duras críticas não do público, mas dos críticos por inventar um estilo musical revolucionário que acrescentava a dimensão do jazz à música clássica. Aos 26 anos, a convite de Paul whiteman produz a sua obra prima “Rhapsody in Blue”. Na plateia, Stravinsky, Rachmaninov e Leopold Stokowski assistiram à obra deste autor que assim conquistou o seu lugar na história. 11 anos mais tarde compõe a ópera “Porgy and Bess” que se tornou a maior ópera americana de sempre. Infelizmente, dois anos depois, quis o divino ouvir mais de perto as músicas de Jacob e assim partiu, já com o nome que hoje recordamos de George Gershwin neste dia que lhe prestamos a homenagem com as:
Costeletas de Borrego Panadas com Arroz Branco ou Salada Russa (10€/Pessoa)
E se neste dia 11 já Stanley Kubrick deixou a sua marca, não nos podemos esquecer que foi o seu filme de 1968 “2001: A Space Odyssey” que inspirou o músico David Robert Jones a iniciar a escrita da narrativa de um dos mais importantes personagens por si criados: o astronauta “Major Tom” que ele viria a revisitar na música “Ashes to Ashes” de 1980, na música “Hallo Spaceboy” de 1995 e no vídeo do seu derradeiro álbum “Blackstar” de 2015. Contudo, regressemos a 1969 quando estreia a primeira canção onde o Major Tom entra, que é a “Space Oddity”, que foi editada como single a 11 de Julho de 1969. Recordemos também que em 2013, o astronauta canadiano Chris Hadfield, abordo da Estação Espacial Internacional, gravou um vídeo desta música tornando-se assim o primeiro (e único) vídeo musical gravado no espaço. Na época a canção foi promovida nos anúncios de um novo instrumento musical dos anos 60, o Stylophone, que foi tocado pelo próprio David Bowie e que se pode ouvir no primeiro verso da canção. Festeje então com o luxo merecido deste colosso da música com:
Arroz de Tamboril (13€/Pessoa)
Neste ano de Censos, há que recordar que no ido ano de 1989, no dia em que Sir Laurence nos deixou, o contador mundial da população chegou aos cinco biliões de pessoas. Inspirados no número, os países da ONU decidiram assinalar anualmente esta efeméride como o “Dia Mundial da População”, que neste ano de 2021 chama a atenção global para os objectivos acordados na conferência do Cairo e na questão do retrocesso dos direitos das mulheres. Se estivermos recordados das malvadezas da discriminação de género a que foi sujeita a personagem que se celebrou a semana passada (Maria Skłodowska), então assinale-se a data com o tempero que é necessário, com a:
Se é amante do desporto automóvel, certamente que terá ouvido algures na história desse mundo, de uma pequena marca que foi inaugurada em Turim, há 122 anos neste próximo domingo por diversos magnatas italianos. Nascida para o desenvolvimento de carros desportivos para competir com a França e a sua indústria de automóveis, em 1969 adquirem 50% da Ferrari que estava a ser cortejada na altura pela Ford e no final da década de 1980 compram a Maserati. Aqui já se encontrava longe de um dos primeiros modelos lançados no mercado: o “Zero”. De facto, teríamos que acrescentar 500 algarismos a esse para chegar a um dos modelos mais icónicos da marca: o Fiat 500, que não era particularmente rápido ou sofisticado ou sequer apelativo, mas que no seu papel de concorrente do contemporâneo Mini, ou o VW “Carocha”, conseguiu uma dentada do mercado, de tal forma que conseguiu produzir quase 4 milhões de unidades entre 57 e 75. E assim, goste-se ou não da marca, é necessário assinalar a data com um docinho à altura, como a nossa também icónica:
Tarte de Nata (2.5€)
E antes que termine o dia, se à vinda para cá vier a olhar para o céu à procura do desconhecido, se porventura avistar um comenta, saiba que teria que descobrir mais 36 para igualar o número de cometas descobertos por Jean-Louis Pons. Este astrónomo Francês, autodidata, foi reconhecido em 1960 como a pessoa que descobriu mais Cometas até à data e para honrar os seus feitos, há inclusive uma cratera na lua a quem deram o seu nome. Há que tem direito ao nome de ruas por onde se passa e outros ao de locais que para já só imaginados. Neste próximo domingo festeje-se então o dia em que há 220 anos Jean-Louis descobriu o seu primeiro Cometa, com o original:
Crepe Queimado Sereia (2.5€)
Aconselhamos a que reserve com antecedência para que nada falte na sua mesa para este próximo Domingo!
Para encomendas:
919857586 / 239824342 / sereia.mondego@gmail.com
Restaurante Sereia do Mondego.😍
PS: Ficamos situados na R. Dr. Henriques Seco nº1, (Rua da pousada da juventude, junto da maternidade Bissaya Barreto)
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